segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Plante um poema

Poderia permitir
Tudo em branco
Só um papel amassado
Como qualquer outro

Mas não me contenho
As palavras surgem
Sem motivo ou porquê
E vão decalcando a linha
Buscando sua própria rima

Surge então um nó
Um emaranhado de letras
Que às vezes levam
A lugar algum

Então as palavras seguem
E vão ganhando vida
Ignorando regras e medidas

Mesmo sem moldura ou coxia
Do verso, fez-se brotar a poesia

2 comentários:

  1. Olá, Guedes!
    Fiquei um tempo fora e agora estou voltando e corri pra passar por aqui e gostei do que vi.

    Seu texto reflete exatamente o que acontece comigo nos últimos tempos. Essa vontade de escrever e não poder controlar exatamente o que escrevo, mas só de matar a vontade, já vale a pena os rabiscos.

    Cheguei e mudei o blog que você visitava, fiz outro, onde vou colocar meu nome, deixar que pessoas próximas vejam o que tem por lá e falar de outras coisas (só falava dela). Quando for lá, pode reparar na bagunça e pode dar seus palpites também! Serão bem aceitos.

    Voltarei mais vezes e deixarei o link do teu blog no meu!
    Um grande abraço!

    ;)


    Ah... Já ia esquecendo da minha identificação.
    Eu sou o SRed!
    =)

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obrigada