Poderia permitir
Tudo em branco
Só um papel amassado
Como qualquer outro
Mas não me contenho
As palavras surgem
Sem motivo ou porquê
E vão decalcando a linha
Buscando sua própria rima
Surge então um nó
Um emaranhado de letras
Que às vezes levam
A lugar algum
Então as palavras seguem
E vão ganhando vida
Ignorando regras e medidas
Mesmo sem moldura ou coxia
Do verso, fez-se brotar a poesia
Olá, Guedes!
ResponderExcluirFiquei um tempo fora e agora estou voltando e corri pra passar por aqui e gostei do que vi.
Seu texto reflete exatamente o que acontece comigo nos últimos tempos. Essa vontade de escrever e não poder controlar exatamente o que escrevo, mas só de matar a vontade, já vale a pena os rabiscos.
Cheguei e mudei o blog que você visitava, fiz outro, onde vou colocar meu nome, deixar que pessoas próximas vejam o que tem por lá e falar de outras coisas (só falava dela). Quando for lá, pode reparar na bagunça e pode dar seus palpites também! Serão bem aceitos.
Voltarei mais vezes e deixarei o link do teu blog no meu!
Um grande abraço!
;)
Ah... Já ia esquecendo da minha identificação.
Eu sou o SRed!
=)
As palavras esquecem...
ResponderExcluir