O papel
A caneta
E a saudade
Tentando te decifrar
Te guardar
Manter
Em qualquer outro lugar
Evadido da minha memória
Algumas linhas
E este rabisco
Foi o que restou
De um tempo
Onde entre eu e você
Apenas o desejo
Sem testemunhas
No relento da noite
Acolhedora e serena
Repousei minh’alma
Nos teus braços
Adormeci
Sonhei
Te amei
Não acordei
Recolhi
O pouco que sobrou
Cristalizei
A lembrança de um tempo bom
Fiz
Do teu sorriso a moldura
De você minha eterna pintura
Inacabável
Inalterável
Empoeirada
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
... Pois a saudade é a mesma
Não
Não me pergunte como entendê-la
Como decifrá-la, nem como aceitá-la
Não venha me dizer que devo esquecer
Fingir que o tempo irá encarecer
de apagar tudo que se foi tão de repente,
Sem ao menos uma única explicação
Não vou sorrir para o fim que ficou em mim
Para o ontem que insiste em existir
Para a vida que ironicamente se faz seguir
Neste sarcasmo que me nauseia
E por favor,
Não tente me confortar com essas palavras clichês
Inutilidade pré-avisada
É apenas mais um balbucio de piegas
O peso da dor permanecerá
No mesmo vazio incomensurável
E nada, nem ninguém, mudará...
Não me pergunte como entendê-la
Como decifrá-la, nem como aceitá-la
Não venha me dizer que devo esquecer
Fingir que o tempo irá encarecer
de apagar tudo que se foi tão de repente,
Sem ao menos uma única explicação
Não vou sorrir para o fim que ficou em mim
Para o ontem que insiste em existir
Para a vida que ironicamente se faz seguir
Neste sarcasmo que me nauseia
E por favor,
Não tente me confortar com essas palavras clichês
Inutilidade pré-avisada
É apenas mais um balbucio de piegas
O peso da dor permanecerá
No mesmo vazio incomensurável
E nada, nem ninguém, mudará...
Céu azul
Ah, ela
não deve ser daqui
Com ela meu sorriso ficou bobo
Não sei
se ela é ventania solta
Deve ser
de outra constelação
Aquele
sorriso me cativou
Seu olhar
me tirou do chão.
Um pedacinho de céu azul,
Uma
surpresa boa da vida,
Queria
fazer esse registro
Para que
nunca esqueçamos esse dia.
Com ela meu sorriso ficou bobo
Uma
felicidade repentina que domina
Como se
me redescobrisse de novo
Por ela,
até volto a fazer rima.
Ela é radiante como a luz da manhã
E suave como as gotas de orvalho,
Me cativou desde o primeiro instante,
Dani, seu nome é poesia e afago.
E suave como as gotas de orvalho,
Me cativou desde o primeiro instante,
Dani, seu nome é poesia e afago.
Ou se é
brisa passageira,
Mas
enquanto permanecer aqui
Te
desejarei de todas as maneiras.
Talvez se
ela soubesse
O quanto
a quero bem,
Cruzaria
logo essa estrada
E mergulharia nos meus braços também.
15.05.2018
15.05.2018
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